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A Coudelaria Oliveira e Sousa é uma das coudelarias mais antigas de Portugal, mantendo-se na mesma família, e em actividade, desde 1897.
Foi António José da Silva, originário de Salvaterra de Magos, quem a iniciou, pois a produção cavalar era, na época, uma das produções agrícolas imprecindíveis na agricultura.
Os cavalos e éguas eram utilizados no maneio de gado, como animais de tracção, na debulha e transporte dos cereais do campo para as eiras.
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Desde então, os seus registos particulares constituem um “Stud Book” Privado, pois desde o fim do século IXX que são conhecidase registadoas as origens e destino dos produtos pelo que não podemos deixar de considerar tratar-se do “Stud Book Oliveira e Sousa” cujos animais apresemtam características próprias resultado de uma selecção apurada.
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Chegados aos dias de hoje, a éguada e seus produtos, inscritos na totalidade no Livro Genealógico da Raça Lusitana, apresentam uma excepcional estrutura óssea, boa conformação, e a índole essencial para a utilização do cavalo OLIVEIRA e SOUSA nas várias disciplinas equestres ou, simplesmente, em utilização lúdica. Quando em 1967 foi iniciado o Livro genealógico da raça lusitana, foi a coudelaria OLIVEIRA e SOUSA uma das primeiras a aderir tendo visto aprovadas e inscritas de imediato, no Livro de Reprodutores, 23 éguas de seu ferro comprovando-se assim a correcção geral do efectivo e a acertada selecção levada a cabo.
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Temos procedido ao melhoramento com a utilização de garanhões próprios, previamente seleccionados, e, periodicamente, outros provenientes dos depósitos de garanhões do Estado e alguns privados.
A selecção, preferencialmente funcional, não tem descorado os aspectos estéticos que foram evoluindo com o passar dos tempos.
Para se atingirem os objectivos que ao longo dos tempos se foram apresentando aos seleccionadores a éguada esta foi evoluindo de modo a que os seus produtos fossem requeridos e apreciados pelo Exército e GNR, sendo a remonta durante muito tempo um dos principais utilizadores finais dos produtos da coudelaria, a par de Campinos, e da sua utilização em trabalhos de campo, debulha, recolha do arroz, apartação de gado, etc;
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A fim de garantir a identidade dos produtos è efectuada, anualmente, a confirmação da paternidade à totalidade dos poldros e poldras, nascidos nesse ano, através de testes de ADN.
Para uma identificação mais célere, a totalidade do efectivo é portador de microship sendo aplicados até três dias após o nascimento.
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Hoje, a coudelaria OLIVEIRA SOUSA, sócio nº 2 da Associação Portuguesa de Criadores de Cavalos Puro Sangue Lusitano (APSL), com um efectivo bastante menor, 12 éguas produtoras, todas elas inscritas no Livro de Reprodutores da Raça Lusitana, procura o melhoramento dos seus produtos preparando-os e submetendo-os a provas de Ensino clássico “Dressage”, Equitação de Trabalho, ensaia-se a atrelagem, experimentam-se com a tourinha e mesmo com o toiro, tendo como objectivo primordial a funcionalidade de um cavalo robusto, saudável, com boa cabeça, isto é, manso e sem medo, mas com carácter, facilidade de aprendizagem e vontade de trabalhar.
Para conseguir estes objectivos, os produtos são recolhidos aos 3 anos de idade na Quinta do Maçapez em Salvaterra de Magos, iniciando-se o desbaste, tanto de machos como de fêmeas, findo o qual as fêmeas seleccionadas são novamente integradas na éguada iniciando a reprodução aos 4 anos de idade.
Os machos seguem a aprendizagem privilegiando-se a funcionalidade na disciplina para a qual mostrem melhor aptidão.
Na sequência do que atrás foi dito apresentamos aqui os três garanhões da coudelaria em uso actualmente.
Ao longo da vida desta coudelaria orgulhamo-nos de as nossas éguas terem dado início, nos anos 80 do seculo XX, a algumas coudelarias Estrangeiras, nomeadamente no Brasil e em Espanha, e já no actual século XXI, mais precisamente em 2002, deram origem a duas coudelarias Portuguesas e levaram um refrescamento genético a pelo menos uma outra.
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